segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sutileza é nova onda em tratamentos estéticos

Em tempos de melhoramento estético avançado, a sutileza é cada vez mais valorizada. As pessoas que entendem isso usam uma quantidade de Botox suficiente apenas para desenrugar as suas testas. Mulheres insatisfeitas com o tamanho dos seios podem obter uma ajuda cirúrgica, mas poucas desejam seios colossais e a novidade é que até os pacientes odontológicos buscam dentes perfeitamente imperfeitos.?

O especialista em reabilitação oral, Dalton Rodrigues, explica que os pacientes que tem “defeitos” que incluem a rotação dos dentes para o centro de um par, lentes de descoloração sutil próximas às gengivas e o acréscimo de ranhuras procuram algo mais natural tendo uma crescente demanda pelos veneers, ou lâminas de contato. “Personalizadas e de aparência natural, as lâminas são criadas por ceramistas dentais que proporciona uma translucência e uma brancura opaca por toda a vida”, enfatiza e acrescenta que antigamente as únicas facetas eram peças grandes, brilhantes e quadradas. “Eram apelidadas de “chicletes”, e tornaram quase que onipresentes em Hollywood”, comenta.  

Dalton Rodrigues conta que a maioria dos pacientes diz: “eu não quero que a minha dentição dê a impressão de que estou usando os dentes artificiais. Eu quero dentes que pareçam ter estado na minha boca durante toda a minha vida”. Nestes casos, o dentista explica sobre a naturalidade do trabalho e como procura atender as expectativas dos pacientes. As lâminas corrigem inclinações dos dentes, alterações de cor e tamanho.

Já o médico e Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Robério Brandão, relata que o desejo de todo paciente quando vai ao consultório é passar por uma cirurgia plástica estética que melhore o visual. “Quando o paciente vem ao consultório, ele chega com uma idéia na cabeça, inclusive já imaginando como será o resultado, mas nem sempre o aquilo que ele acha que ficará bom”, enfatiza e acrescenta que é necessário trocar informações, analisar, e o principal: prevalecer o bom senso, tanto da parte do paciente quanto da parte do cirurgião. “Sempre falo que a cirurgia facial boa é aquela que quase ninguém percebe”, comenta.

Robério explica que o “estica-e-puxa” no rosto, muito comum entre as mulheres acima dos 50 anos de idade que adoram frequentar clínicas de estética, é o procedimento que mais pode causar estragos. “Quando bem feita, uma única cirurgia no rosto é suficiente para satisfazer visualmente por pelo menos uma década”.

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