terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Novidades em estética

O Brasil é um dos cinco países do mundo em que mais se usa a toxina botulínica, aquela substância que paralisa as rugas do rosto e dá um ar mais jovem à pessoa.
A boa notícia - não só para as mulheres, porque um terço das pessoas que usam são homens - é que o produto vai ser fabricado no Brasil. Com isso, o preço deve cair pela metade.

História
Em 1817, um médico americano descobriu uma doença estranha que afetava o sistema nervoso, paralisava os músculos e levava o paciente à morte. Era o botulismo, transmitido por uma bactéria presente em alimentos mal conservados.
Anos depois, a bactéria foi isolada e usada como vacina para combater a doença. Surgia então o soro anti-botulínico.

Uso da toxina para eliminar rugas
É fácil entender. A toxina botulínica bloqueia a liberação de uma substância chamada acetilcolina, um neurotransmissor que provoca as contrações musculares.
Sem essa substância, o que acontece? O músculo não contrai mais, não aparecem rugas.

Produção no Brasil
A boa notícia vem do lugar que abriga o maior produtor nacional de vacinas para várias doenças e soros contra picadas de animais peçonhentos.
Até hoje toda a toxina botulínica consumida no país é importada. Mas isso deve mudar no ano que vem. O Instituto Butantan aqui em São Paulo, que já produz a toxina para fins terapêuticos, vai produzir também para uso estético e pretende vender a partir do ano que vem.

Novidades
Em São Paulo, um encontro internacional de especialistas em cirurgia plástica vai apresentar algumas inovações.
Entre os destaques tem um aparelho que paralisa as rugas por radiofreqüência fazendo o mesmo efeito que a toxina botulínica, mas com duração de até seis vezes mais.
Em fase de aprovação, o aparelho utiliza energia de radiofreqüência para enfraquecer os nervos motores, que se conectam aos músculos responsáveis por franzir a testa e que, portanto, causam as rugas de expressão nesta região do rosto. Feito no consultório sob anestesia local e sem cortes ou injeção de substâncias, o procedimento é realizado com uma caneta colocada pelo médico sob a pele através de uma única picada ou punção.
Outra novidade é um implante de silicone e soro fisiológico que poderá ser usado para aumentar ou devolver o volume dos lábios. Sua principal vantagem é que pode ser feito de materiais biocompatíveis (compatíveis com nosso organismo) e evita que os pacientes precisem se submeter a repetidas injeções para manter o resultado esperado no realce dos lábios.
Também será discutido o uso de células-tronco para preencher perdas de volumes - tanto para fins reparadores quanto estéticos.
Outro tema interessante relativo às células-tronco, são os implantes capilares. Neste caso, são cultivados tecidos que formam o bulbo capilar e dão origem aos cabelos.
Retirado do site: http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL481169-10340,00.html

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