Elas têm algumas características comuns tais como:
1) Se recusam a fazer qualquer outra atividade complementar ou substituir quando estão lesionadas.
3) Toleram e suportam mais as dores musculares e por isso mesmo treinam mesmo sem condições.
4) Quando por motivo de força maior são obrigadas a parar de “malhar”, mesmo por poucos dias, demonstram irritação, depressão, ansiedade e etc.
5) Experimentam um alívio imediato ao retornar à rotina de treinamento.
6) Apesar do problema, têm consciência de que são viciadas em exercício.
7) Querem “malhar” sempre pesado, muitas vezes não respeitando o repouso passivo ou ativo.
“Batem de frente” com familiares ou amigos não adeptos à musculação especialmente aqueles que costumam questionar ou acusá-las de “doidas” e que já estão parecidas com homem.
9) Fazem dietas para se manterem com percentual de gordura sempre muito baixo para que seus músculos se tornem bem visíveis.
10) Estão sempre achando parecidas com homens “as outras”.
Alguns especialistas já admitem essa conduta como doença com origem num Transtorno Obsessivo Compulsivo chamado de Vigorexia. Trata-se de um transtorno emocional ligado ao narcisismo exagerado cuja característica principal é nunca estarem satisfeitas com o seu corpo. A conseqüência mais grave é o uso freqüente de esteróide anabolizante para ficarem cada vez mais fortes.
Não resta dúvida que o treinamento de força para as mulheres traz muitos benefícios principalmente no que diz respeito à prevenção de doenças tais como a osteoporose, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, além da indiscutível melhora da auto-estima face à independência dos movimentos funcionais especialmente em idades mais avançadas. Um dos grandes problemas de quem tem a responsabilidade de prescrever e incentivar o treinamento de força para as mulheres é o mito calcado na imagem das fisiculturistas. A mulher comum, num primeiro momento se recusa a treinar mais pesado com medo de ficar igual a elas. É preciso lembrar que o desenvolvimento da força física está associado, ao hormônio masculino testosterona com características anabólicas e androgênicas. A mulher produz dez vezes menos testosterona que o homem. Logo, fica muito difícil aceitar, à luz da ciência, que toda aquela massa muscular possa ser desenvolvida sem o uso de drogas. Isso pode ser uma neurose que para Freud, resultaria de um conflito entre duas forças antagônicas, um desejo de prazer (pulsão) e o medo de punição (moral e social). Seria o excesso de músculos uma fuga? Uma necessidade freqüente de se impor pela aparente força? É só uma pergunta.
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