A tecnologia associada a demanda do mercado – em quantidade e qualidade – hoje impõem a necessidade de uma categoria profissional preparada para compreender os processos fisiológicos, a estrutura anatômica e as reações químicas decorrentes da aplicação de um produto sobre a pele. Essa profissional é a ESTETICISTA que no Brasil começa sua atuação por volta do início do século XX como mera executora da tarefa de aplicar um cosmético e hoje sai deste patamar para desempenhar a função de consultora e administradora de técnicas cada vez mais aprimoradas no sentido de permitir que não somente os produtos mas toda a tecnologia de equipamentos e manobras manuais como as drenagens linfáticas e massagens de toda a ordem sejam indicadas, aplicadas e executadas adequadamente.
A estética atualmente é uma promotora de saúde. Quando é que Da Vinci poderia imaginar que seu empenho e estudo para retratar a perfeição da plástica humana, através de suas dissecações de cadáveres, tornar-se-iam tão ou mais importantes para a medicina do que para a arte? Assim, a estética e a profissional de estética passam hoje a preencher um campo específico, advindo do avanço científico e da especialização (ou particularização) que a medicina e outras atividades profissionais paramédicas não podem cobrir. Ademais, nossa cultura é curativa colocando em foco a doença enquanto a estética e as esteticistas cumprem um trabalho preventivo, tratando das imperfeições corporais a nível estético de maneira a garantir o bem-estar das pessoas. Essa é a exigência desse mundo de imagens em que nos transformamos, veiculadas de mil e uma maneiras, pela Internet, TV, filmes, vídeo-conferências, mídia impressa e até mesmo pelos celulares, em que a apresentação e a aparência passam a jogar um papel chave para que se trate de quaisquer conteúdos. Em síntese, a esteticista trabalha com o desejo que segundo Sigmund Freud é refletida como “um dos primeiros sinais ligados às vivências de satisfação do homem ”.Mas de nada serve esta tecnologia se não se tem um profissional preparado para executá-la. Por esse motivo, hoje a esteticista sai daquele patamar de aprendiz para ser uma profissional que investe em sua formação.
Os órgãos de classe defendem a formação no mínimo técnica para todas as profissionais, é por isso que as representações de classe tem investido tanto esforço no sentido de fazer com que a profissional entenda que ela deve investir em sua educação.
Retirado do site:http://www.belezain.com.br
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